A doença é causada pelo vírus VHB que, dentro do organismo humano, ataca os hepatócitos (células do fígado) e começa a se multiplicar, o que leva à inflamação do órgão. Esse é um dos tipos mais frequentes hepatites virais que existem (que são classificados pelas letras A, B, C, D e E).
A transmissão da doença pode ocorrer pelo contato com sangue, saliva, sêmen e secreções vaginais de uma pessoa infectada. O contágio também pode ocorrer durante a gravidez (da mãe para o feto). Todas essas situações de risco o que reforçam a necessidade da imunização através da vacina da hepatite B.
A aplicação da vacina da hepatite B ocorre em três doses injetáveis e de maneiras distintas para crianças e adultos. Para crianças, as doses são administradas na coxa, sendo que a primeira é feita nas primeiras 12 horas de vida (ainda na maternidade).
A segunda dose é aplicada um mês depois e, mais seis meses depois, a terceira e última aplicação é feita. Para adultos, a vacina da hepatite B é aplicada no braço. A primeira dose não tem uma idade determinada. 30 dias depois da primeira dose, é administrada a segunda dose. A última aplicação é realizada depois de 180 dias da primeira dose.
Mesmo que seja recomendada a crianças e adultos, a vacina deve ser administrada especialmente em profissionais da área da saúde, portadores da hepatite C, alcoolistas e pessoas que tenham quaisquer outras doenças hepáticas.
Vacina da hepatite B não tem contraindicação
Não existem muitas contraindicações para a vacina, pois é feita com fragmentos da porção superficial do vírus, e não acarreta riscos mesmo para indivíduos imunossuprimidos ou gestantes, sendo considerada extremamente segura.
Apenas não é indicada para os casos de pacientes com histórico de hipersensibilidade aos componentes da vacina, com doença aguda moderada a grave ou em gravidez de risco C. Entre os efeitos colaterais, pode ocorrer dor de cabeça, fadiga, febre, tontura, calor, desconforto, edema, enduração, formação de nódulo e inflamação avermelhada na pele.
Depois das três doses da vacina da hepatite B, o paciente pode atingir uma imunidade de até 95% e que dura para o restante da vida, sem a necessidade de reavaliação. Contudo, quem foi imunizado no passado, mas que desempenha atividade com alto risco de infecção com hepatite B, poderá passar por testes adicionais de comprovação da imunidade.