O motivo seria o aumento da circulação do vírus causador da doença em diversos países, sobretudo na Europa.
Por isso, ao viajar para o exterior, as pessoas que não foram vacinadas ficam expostas ao risco de contrair sarampo, podendo contribuir para a reintrodução desta doença no Brasil.
As equipes das unidades básicas de saúde da região estão orientando os usuários sobre a necessidade da vacinação contra o sarampo para todos os viajantes que pretendem visitar outros países. A recomendação foi repassada aos municípios pelo Ministério da Saúde e reforçada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a Europa enfrenta uma epidemia de sarampo. Por isso, o turista brasileiro não vacinado que viajar ao exterior fica exposto ao risco de contrair a doença. A recomendação também se estende para quem viaja aos Estados Unidos e outros países das Américas, devido à grande circulação de turistas europeus nesta região.
O recomendado é receber a vacina 15 dias antes de viajar. A vacina tríplice viral é eficaz não só contra sarampo, mas também contra rubéola e caxumba. No calendário vacinal, a primeira dose aos 12 meses é da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a segunda aos 15 meses é da tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Além das crianças a partir de 12 meses, devem receber duas doses da vacina os adultos de até 29 anos, com intervalo de 30 dias. Adultos acima de 30 anos recebem uma dose única. O adulto que recebeu as duas doses quando criança não precisa se vacinar. No entanto, se ele perdeu a carteira de vacinação ou não se lembra de ter sido vacinado, a recomendação é que tome a vacina se for viajar para o exterior.
Apenas as pessoas que apresentam contraindicações médicas e crianças menores de seis meses de idade não devem ser vacinadas. Na dúvida, devem consultar um médico.
Sarampo – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas vermelhas), coriza e conjuntivite.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.