Há mais de 30 anos, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, está erradicada no Brasil, entretanto as autoridades sanitárias do nosso país vêm se preocupando dia a dia, e a responsabilidade está voltada para a baixa cobertura vacinal conferida e registrada nos últimos anos.
É de conhecimento geral da população que as vacinas salvam vidas e vêm salvando há décadas. Recentemente, temos assistido de perto a redução nos casos graves de Covid-19 e de gripe, por exemplo, devido ao sucesso da vacinação.
As vacinas ensinam nosso organismo a se defender contra doenças; estimulam o sistema imunológico a montarem defesas efetivas contra vírus e bactérias, e assim, ajudam a evitar internações e mortes.
Quando pais e responsáveis deixam de levar seus filhos para se vacinarem contra enfermidades perigosas que podem deixar sequelas graves como a perda da audição, perda da visão, atrofia e/ou paralisia de músculos, manifestações sistêmicas, entre outras, o risco do adoecimento com gravidade aumenta e o retorno de doenças já erradicadas no país se eleva.
A poliomielite é uma doença viral que pode atingir crianças e adultos, mas, os menores de cinco anos são os mais afetados. A transmissão geralmente acontece por meio de objetos, águas e alimentos contaminados por fezes infectadas com poliovírus, mas também pode ser a partir de gotículas de saliva contaminadas.
A maioria das pessoas infectadas com o vírus da Pólio são assintomáticas, mas algumas apresentam sintomas parecidos com o de uma gripe comum. Entretanto, este vírus pode atacar as células do sistema nervoso e assim, causar paralisia irreversível nos membros como pernas e braços. De modo mais grave, pode atingir os músculos que auxiliam na respiração causando parada respiratória levando ao óbito.
A vacinação é a melhor forma de prevenção. Desde 2016, no Brasil, os especialistas da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) passaram a recomendar três doses vacinais da vacina injetável – VIP (Vacina Inativada Poliomielite) a partir dos 2 meses de vida, com mais dois reforços vacinais até os cinco anos de idade.
Esta medida tem sido eficaz ao longo de anos, porém, no ano passado (2021) a cobertura vacinal chegou a aproximadamente 65% somente, enquanto a meta do Ministério da Saúde (MS), para nos mantermos livre da paralisia infantil, deve ser de pelo menos 95% da população elegível vacinada. Portanto, este índice baixo de vacinação é muito alarmante e coloca toda a nossa população em grande risco, pois existem países africanos e asiáticos onde o poliovírus é circulante, e pode ocorrer a importação de casos.
Para auxiliar no combate a poliomielite, a Vacivitta disponibiliza vacinas para crianças e adultos, principalmente aos viajantes para áreas endêmicas.
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REFERÊNCIAS
ACRITICA.COM. Queda na cobertura vacinal ameaça retorno de doenças já erradicadas. 25 abr. 2022. Disponível em: https://www.acritica.com/saude/queda-na-cobertura-vacinal-ameaca-retorno-de-doencas-ja-erradicadas-1.250263. Acesso em: 10 maio 2022.
SANTOS, T. Poliomielite: a pólio está voltando? In vivo. 25 abr. 2022. Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/saude/poliomielite-esta-voltando/. Acesso em: 10 maio 2022.