Diversas condições podem causar diminuição da capacidade de resposta imunológica do organismo. Por exemplo, podemos citar as doenças com origem no sistema imune, a AIDS, o uso de medicações para evitar a rejeição após transplantes, o uso de quimioterapia para tratamento do câncer, o uso de imunossupressores para o tratamento de diversos tipos de reumatismo, assim como algumas doenças crônicas dos pulmões, fígado e rins.
Essas condições podem aumentar o risco e a gravidade de doenças infecciosas, inofensivas nas pessoas saudáveis. Por isso, a melhor estratégia é a prevenção.
Quem mora na mesma casa ou cuida de uma pessoa com imunodepressão pode, através do contato íntimo, transmitir doenças que muitas vezes poderiam ser prevenidas.
Por isso, se você apresenta qualquer doença aguda possivelmente contagiosa, como resfriado, diarreia ou febre, evite entrar em contato com pacientes imunodeprimidos. A doença pode ser leve e transitória para você, mas grave em uma pessoa com sistema de defesa que não funciona tão bem.
Entretanto, muitas vezes, o período de transmissibilidade de uma doença infecciosa pode começar antes da manifestação dos primeiros sintomas. Isso significa que, antes de surgir qualquer sintoma, o agente infeccioso já pode ser transmitido pelo indivíduo que ainda nem ficou doente. Assim, são necessárias outras formas de cuidado, além de evitar o contato na ocasião de uma infecção.
Profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas, devem vacinar-se todos os anos contra gripe. Além disso, aqueles que nunca tiveram catapora devem receber a vacina.
Para pessoas que convivem com pacientes imunodeprimidos, servem as mesmas recomendações de vacinação contra gripe e catapora. Adicionalmente, crianças que moram com imunodeprimidos não devem receber a vacina oral contra poliomielite, pois ela contém vírus vivos que são posteriormente eliminados nas fezes da criança vacinada e podem causar doença grave caso o paciente imunodeprimido venha a contaminar-se acidentalmente.